O nascimento de uma criança, habitualmente um evento festivo, pode se transformar em grande sofrimento quando a mesma apresenta alterações genitais que inviabilizam a imediata atribuição do sexo social e de criação.
Algumas vezes, crianças do sexo masculino com alterações anatômicas graves e a impossibilidade de construção cirúrgica de um pênis são, fenotipicamente, transformadas em mulheres, conduta que vem sendo questionada, especialmente, por membros da sociedade civil. A partir de um caso concreto em recém-nascido com o diagnóstico de extrofia de cloaca, as dificuldades e questionamentos éticos que envolvem as decisões para a definição do gênero são discutidos, neste artigo, sob o ponto de vista de vários especialistas, envolvidos direta ou indiretamente na abordagem dessas crianças.
Algumas vezes, crianças do sexo masculino com alterações anatômicas graves e a impossibilidade de construção cirúrgica de um pênis são, fenotipicamente, transformadas em mulheres, conduta que vem sendo questionada, especialmente, por membros da sociedade civil. A partir de um caso concreto em recém-nascido com o diagnóstico de extrofia de cloaca, as dificuldades e questionamentos éticos que envolvem as decisões para a definição do gênero são discutidos, neste artigo, sob o ponto de vista de vários especialistas, envolvidos direta ou indiretamente na abordagem dessas crianças.
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